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Vitamina D: no Sol ou na farmácia?
O corpo precisa de vitamina D para ficar saudável. Sem vitamina D, o corpo não pode usar cálcio e fósforo, dois minerais necessários para ossos saudáveis.
Mas há muito mais a saber sobre as qualidades da vitamina D para o organismo. Leia aqui e aqui.
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Há 3 fontes de vitamina D atualmente: a produzida na pele mediada pela radiação solar, a alimentação e a vendida na farmácia.
A alimentação na dieta pode não ser suficiente, mas não procure o sol.
A farmácia leva seu dinheiro e o sol… …a sua pele. O que você prefere entregar?
Principais razões para obter a vitamina D na alimentação e na farmácia

Obter a vitamina D em uma alimentação saudável, rica em vitamina D e em s
uplementos vitamínicos oferece uma alternativa mais saudável e segura.
Ainda cético? Considere esses fatos científicos:
O câncer de pele é o câncer mais comum no Brasil
Embora os benefícios da vitamina D para a saúde sejam bem conhecidos, também é bem sabido que a exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) pode causar câncer de pele, melanoma e não-melanoma.
Um pessoa com vitiligo tem obrigatoriamente que usar protetor solar, pois nas áreas de manchas, desprovidas de melanina, não há proteção à radiação ultravioleta.
Além o câncer de pele, os raios UV podem causar envelhecimento prematuro da pele
Há evidências científicas significativas para apoiar esse fato, e é por isso que a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da Organização Mundial da Saúde classifica a radiação UV das câmaras de bronzeamento como um agente cancerígeno conhecido (agente causador de câncer).
A exposição aos raios UV também pode levar a cataratas e respostas imunológicas auto-imunes (quando o sintema de defesa agride as células do próprio corpo).
Não existe uma quantidade segura de exposição ultravioleta cientificamente comprovada para aumentar sua vitamina D sem aumentar o risco de câncer de pele.
Estudos estatísticos mostram que, até adolescência, a pessoa tem exposição solar suficiente que a faz receber 50 % da radiação ultravioleta do sol de toda a sua vida, considerando que cumprirá a expectativa de vida.
E, até os 30 anos de idade, terá recebido 80 % desta “carga de sol” da vida inteira.
Portanto, os danos que aparecem na idade adulta e velhice são decorrentes de exposição solar desde a infância.
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A exposição ao Sol também pode desenvolver melasma.
Melasma é uma mancha de pele, de cor acastanhada ou marrom, que se desenvolve nas áreas expostas ao sol, principalmente no rosto.
E, para quem já está com melasma, o uso de protetor solar é obrigatório para conseguir melhorar.
Leia sobre protetor solar: PROTETOR SOLAR: 20 Perguntas e Respostas – 1 a 10 e PROTETOR SOLAR: 20 Perguntas e Respostas – 11 a 20.
O número de casos diagnosticados de câncer de pele continua a aumentar.
As estimativas atuais são que uma em cada cinco pessoas desenvolverá câncer de pele durante a vida
Uma pessoa morre de melanoma, a forma mais grave de câncer de pele, a cada hora nos Estados Unidos (No Brasil, não há uma estatística segura)
As fontes dietéticas de vitamina D não envelhecem prematuramente a pele ou aumentam o risco de desenvolver câncer de pele
Fontes dietéticas (alimentos naturalmente ricos em vitamina D, alimentos e bebidas enriquecidos) e suplementos vitamínicos estão disponíveis todo o ano e podem ser facilmente incorporados a um estilo de vida saudável.
As boas fontes incluem o leite fortificado, queijos e iogurte, cereais fortificados e peixes oleosos como o salmão e o atum.

Pesquisas mostram que os suplementos de vitamina D são bem tolerados, seguros e eficazes quando tomados conforme indicado por um médico.
As pessoas precisam de vitamina D para absorver cálcio e fósforo, que são essenciais para a saúde óssea
Obter cálcio e vitamina D suficientes é essencial para prevenir a osteoporose em homens e mulheres com idade igual ou superior a 50 anos.
A vitamina D aumenta a eficiência da absorção corporal de cálcio de 30 a 40 % e o fósforo em 80 %.
Muitos suplementos de vitamina D também contêm ambos os minerais.
A vitamina D dos alimentos e suplementos oferece os mesmos benefícios que a vitamina D obtida a partir da luz UV, sem perigo de câncer de pele
A vitamina D não pode ser usada pelo corpo até que seja processada pelo fígado e ativada pelos rins.
A forma ativa da vitamina D criada por este processo é a mesma, independentemente de como ela entra no corpo.
A dose diária recomendada de vitamina D é:
- 400 UI (Unidades Internacionais) para lactentes e crianças de 0 a 1 ano de vida
- 600 UI para crianças a partir de 1 ano, adolescentes e adultos com menos de 70 anos
- 800 UI para adultos de mais de 70 anos
A quantidade de vitamina D que uma pessoa recebe do sol é inconsistente e aumenta o risco de câncer de pele
A Academia Americana de Dermatologia recomenda que, qualquer pessoa preocupada com a obtenção de vitamina D, deve discutir com seu médico as opções para obter vitamina D suficiente de alimentos e / ou suplementos vitamínicos, mas deve evitar a radiação UV do Sol.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia publicou um consenso sobre fotoproteção, com orientações importantes, que pode ser consultado neste link.
Referências
- National Health Service (NHS) – Inglaterra
- Portal WebMD
- Portal HealthLine
- Patient – Egton Medical Information Systems Limited
- Merck Manual – Professional version
- Portal MedicineNet
- Portal Medscape
- Mayo Clinic
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